13/10/2015

Outubro Rosa: descobrir o câncer de mama no início faz diferença

Outubro rosa: descobrir o câncer de mama no início faz toda a diferença.

 

O câncer de mama é a mais frequente e principal causa de morte por câncer em mulheres no Brasil e no mundo.

 

A boa notícia é que se descoberto em estágio inicial, as chances de cura são grandes”, explica o oncologista da Secretaria Municipal da Saúde, Luiz Fernando Pracchia.

 

A mamografia é o principal exame para detectá-lo precocemente. Essa é a razão do Outubro Rosa.

 

Dados divulgados pela Secretaria da Saúde da cidade de São Paulo, mostram que a taxa de mortalidade por câncer de mama caiu de 17,2/100 mil mulheres em 2006, para 15,6 em 2014. Isso representa redução média anual de 1,36% e redução total de 10,9% no período. A melhora do indicador se deve ao alto número de mamografias na rede. Em 2014, por exemplo, foram realizados 221.903 procedimentos. De janeiro a julho de 2015, foram 123.774 exames. Em 2012, a Rede fez 199 mil mamografias.

 

O nome Outubro Rosa remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades no combate á doença.

 

Os países adotam ações referentes a cor para estimular que as mulheres façam mamografia no mês de outubro. È comum vermos monumentos iluminados em rosa em alusão ao movimento.

 

A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo. Depois disso, todos os anos, surgem cada vez mais pontos iluminados em rosa pelo Brasil afora.

 

Quando realizar o exame? - De acordo com as recomendações internacionais, o Ministério da Saúde (MS) orienta que todas as mulheres entre 50 e 69 anos de idade façam exames de mamografia pelo menos uma vez a cada dois anos. Mas, mulheres acima de 35 anos que pertençam a grupos de alto risco devem fazer o exame anualmente. Também é importante realizar o autoexame, que pode ajudar a identificar um câncer antes mesmo dos primeiros sintomas. Pequenas alterações mamárias identificadas durante o toque devem ser valorizadas.

 

Para realizar um exame de mamografia na rede municipal de Saúde, a paciente deverá procurar a UBS mais perto de sua residência para consulta com médico, que poderá solicitar o exame de acordo com os protocolos clínicos da Secretaria Municipal da Saúde. O tempo de espera para mamografia em setembro deste ano, foi de 34 dias.
 

 

Diagnóstico precoce aumenta as chances de cura!


A nossa colaboradora Rosângela Gusmão, proprietária da Plena Arte, empresa responsável pelo desenvolvimento do site da AAPS, venceu a doença e, este ano, concedeu entrevista para o site da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Confira!

 

O sorriso de Rosângela Gusmão, nunca esmoreceu mesmo após receber a pior notícia da sua vida: o diagnóstico de um câncer de mama invasivo e grave. Em novembro de 2012, aos 51 anos, ela começou a sentir o incômodo de um nódulo no seio descoberto cinco meses antes, através do autoexame. “Em junho, o caroço não tinha malignidade, mas meses depois a história mudou”, conta.


Imediatamente, a empresária procurou uma UBS. Após consulta, o médico pediu uma mamografia e, com o resultado em mãos, identificou a suspeita de câncer e agendou o mastologista, que confirmou o diagnóstico. “Lembro das palavras dele: é real. É um câncer invasivo e grave. Você precisa operar imediatamente“, relata ela.

 

O médico a encaminhou para a área de filantropia do Hospital Sírio Libanês, onde foram feitos todos os exames, o tratamento e a cirurgia. “Não é fácil receber um diagnóstico de câncer, mas eu me entreguei nas mãos dos médicos. Eles me passaram muita confiança. Há dias que você fica mais depressiva, mas nunca perdi as esperanças. Sempre acreditei na cura”, conta a empresária.

 

Em fevereiro de 2013, ela fez a cirurgia. Depois, vieram 12 sessões de quimioterapia. No dia 03/12/2013, fez a última das 19 sessões de radioterapia. Durante cinco anos, a cada seis meses, ela fará acompanhamento no Hospital Sírio Libanês e no Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP).

 

“Quem passa por uma experiência como esta muda a forma de encarar a vida. O Outubro Rosa é um alerta para a mulher fazer o autoexame e procurar um tratamento rápido quando necessário. Nunca desanime. O câncer tem cura!”, afirma Rosângela.


Fonte: relato do caso Rosângela Gusmão - adaptado da matéria por Patrícia Pasquini

Saiba mais conhecendo a cartilha do Ministério da Saúde em Cartilha Câncer de Mama: vamos falar sobre isso